ANTES DA POSSE
O nosso partido cumpre o que promete.
Só os tolos podem crer que
não lutaremos contra a corrupção.
Porque, se há algo certo para nós, é que
a honestidade e a transparência são fundamentais.
para alcançar nossos ideais
Mostraremos que é grande estupidez crer que
as máfias continuarão no governo, como sempre.
Asseguramos sem dúvida que
a justiça social será o alvo de nossa acção.
Apesar disso, há idiotas que imaginam que
se possa governar com as manchas da velha política.
Quando assumirmos o poder, faremos tudo para que
se termine com os marajás e as negociatas.
Não permitiremos de nenhum modo que
nossas crianças morram de fome.
Cumpriremos nossos propósitos mesmo que
os recursos económicos do país se esgotem.
Exerceremos o poder até que
Compreendam que
Somos a nova política.
DEPOIS DA POSSE
Basta ler o mesmo texto acima, DE BAIXO PARA CIMA
terça-feira, 13 de novembro de 2007
terça-feira, 2 de outubro de 2007
Símios Aperfeiçoados
É preciso viver em estado de prevenção. Não ir na enxurrada do colectivismo e morrer afogado num bairro económico ou numa colónia balnear, resistir às pressões políticas mirabolantes, quer sejam de uma banda ou de outra, manter a condição do homem-artista em luta com o homem-massa foi sempre o que em mim se tornou claro desde que aos poucos tomei posse da minha personalidade. É fatal que se caminhe para a sanidade de vida das classes baixas, é humano que isso se faça, no entanto também é humano, mais talvez, que se lute desesperadamente para que a condição mais sagrada do homem evolua libertando-se das massas satisfeitas com a assistência médica, televisão e funeral pago. Essa massa vai criar um novo espírito animal, vai catalogar-se em Darwin e, convencidos que essa massa está feliz, constatamos ao fim de pouco tempo que esses grandes grupos de populações standardizadas deixaram de pensar e o seu sentir é apenas tactual, sem nada de sublimação em momentos mais íntimos.
A., Ruben
A., Ruben
quinta-feira, 21 de junho de 2007
Respondendo à Mariana e Daniela sobre o desejo
O prazer e a dor suscitam o desejo. Desejo de alcançar o prazer e de evitar a dor. O desejo é o móbil principal da nossa vontade e, portanto, dos nossos actos. Do pólipo aos homens, todos os seres são movidos pelo desejo. Inspira a vontade, que não pode existir sem ele, e depende da sua intensidade. O desejo fraco suscita, naturalmente, uma vontade fraca.
Cumpre, no entanto, não confundir vontade e desejo, como fizeram muitos filósofos, tais como Condillac e Schopenhauer. Tudo quanto é querido é, evidentemente, desejado; mas desejamos muitas coisas que, sabemos, não podíamos querer. A vontade traduz deliberação, determinação e execução, estados de consciência que não se observam no desejo.
O desejo estabelece a escala dos nossos valores, variável, aliás, com o tempo e as raças. O ideal de cada povo é a fórmula do seu desejo.
Um desejo que invade todo o entendimento, transforma a nossa concepção das coisas, as nossas opiniões e as nossas crenças. Spinoza disse que julgamos uma coisa boa, não por julgamento, mas porque a desejamos.
Cumpre, no entanto, não confundir vontade e desejo, como fizeram muitos filósofos, tais como Condillac e Schopenhauer. Tudo quanto é querido é, evidentemente, desejado; mas desejamos muitas coisas que, sabemos, não podíamos querer. A vontade traduz deliberação, determinação e execução, estados de consciência que não se observam no desejo.
O desejo estabelece a escala dos nossos valores, variável, aliás, com o tempo e as raças. O ideal de cada povo é a fórmula do seu desejo.
Um desejo que invade todo o entendimento, transforma a nossa concepção das coisas, as nossas opiniões e as nossas crenças. Spinoza disse que julgamos uma coisa boa, não por julgamento, mas porque a desejamos.
quarta-feira, 20 de junho de 2007
Esfera
Por sinal
Essa esfera que me tentavas em me olhar
Nada mais era do que um som que me levava a tentar
Fugir de ti
Sair de ti
Uma vez mais
Sem saber por quê desisti p'ra te dizer
Nada mais, quero mais
Se não for assim
Esconde esse sorriso que me faz querer matar por mais
Mais mais, quero mais
Mais mais
Por isso esconde esse sorriso que me faz querer matar por mais
Só assim dá para mim conseguir que não tou a mais
Que me deixes ir
Que me libertes de ti
Que não me faças sentir
E eu não quero cair, não me posso entregar
Sei que me percebas que não podes julgar
E eu quero tentar poder acreditar que o aperto cá dentro um dia vai acabar
O monstro em mim não irá sucumbir
Não desfalece por não conseguir que olhes p'ra mim que me faças existir
Por isso esconde esse sorriso que me faz querer matar por mais
Mais mais quero mais
Mais mais
Por isso esconde esse sorriso que me faz querer matar por mais
Mais mais quero mais
Mais mais
Por isso esconde esse sorriso que me faz querer matar por mais
Essa esfera que me tentavas em me olhar
Nada mais era do que um som que me levava a tentar
Fugir de ti
Sair de ti
Uma vez mais
Sem saber por quê desisti p'ra te dizer
Nada mais, quero mais
Se não for assim
Esconde esse sorriso que me faz querer matar por mais
Mais mais, quero mais
Mais mais
Por isso esconde esse sorriso que me faz querer matar por mais
Só assim dá para mim conseguir que não tou a mais
Que me deixes ir
Que me libertes de ti
Que não me faças sentir
E eu não quero cair, não me posso entregar
Sei que me percebas que não podes julgar
E eu quero tentar poder acreditar que o aperto cá dentro um dia vai acabar
O monstro em mim não irá sucumbir
Não desfalece por não conseguir que olhes p'ra mim que me faças existir
Por isso esconde esse sorriso que me faz querer matar por mais
Mais mais quero mais
Mais mais
Por isso esconde esse sorriso que me faz querer matar por mais
Mais mais quero mais
Mais mais
Por isso esconde esse sorriso que me faz querer matar por mais
terça-feira, 12 de junho de 2007
segunda-feira, 11 de junho de 2007
O Erotismo
«Há uma preferência profunda do feminino pelo contínuo e uma preferência do masculino pelo descontínuo.É um processo dialéctico entre contínuo e descontínuo.
O desejo de continuidade da mulher manifesta-se de muitas maneiras. A mulher aprecia os actos que significam a continuidade do interesse: um telefonema, um cumprimento, flores. Em geral, a mulher ama também as conversas amorosas, as carícias, ser abraçada, o interromper e o começar (mesmo aquelas que se empenham numa actividade profissional e que possuem uma atitude masculinizada no que diz respeito ao tempo).
Na vertente masculina do erotismo, pelo contrário, o que conta é o esplendor do encontro sexual. O encontro erótico é, para ele, um tempo luminoso.
No seu íntimo, tanto os homens como as mulheres têm uma necessidade desesperada daquilo que é extraordinário.De tudo aquilo que é superior à sua vida quotidiana com a sua banalidade, monotonia , falta de sentido.»
O desejo de continuidade da mulher manifesta-se de muitas maneiras. A mulher aprecia os actos que significam a continuidade do interesse: um telefonema, um cumprimento, flores. Em geral, a mulher ama também as conversas amorosas, as carícias, ser abraçada, o interromper e o começar (mesmo aquelas que se empenham numa actividade profissional e que possuem uma atitude masculinizada no que diz respeito ao tempo).
Na vertente masculina do erotismo, pelo contrário, o que conta é o esplendor do encontro sexual. O encontro erótico é, para ele, um tempo luminoso.
No seu íntimo, tanto os homens como as mulheres têm uma necessidade desesperada daquilo que é extraordinário.De tudo aquilo que é superior à sua vida quotidiana com a sua banalidade, monotonia , falta de sentido.»
terça-feira, 5 de junho de 2007
segunda-feira, 4 de junho de 2007
quinta-feira, 31 de maio de 2007
Entrega de donativos
Instituições de apoio à criança receberam donativos
Entrega dos donativos do Bazar Diplomático 2006
A Dr.ª Maria Cavaco Silva recebeu, no Palácio de Belém, os participantes no Bazar Diplomático de 2006, ocasião em que foram entregues a instituições que trabalham no apoio à criança os donativos atribuídos com base nas receitas do Bazar.
22.05.2007
Entrega dos donativos do Bazar Diplomático 2006
A Dr.ª Maria Cavaco Silva recebeu, no Palácio de Belém, os participantes no Bazar Diplomático de 2006, ocasião em que foram entregues a instituições que trabalham no apoio à criança os donativos atribuídos com base nas receitas do Bazar.
22.05.2007
A manipulação dos meios de comunicação
A grande relutância em admitir que a manipulação está de facto presente à nossa volta resulta de não ser nada fácil a uma pessoa confessar que é, ou foi, manipulada. É melhor julgar-se indemne de toda e qualquer influência. Mas a primeira fase de qualquer manipulação consiste, precisamente em convencer o interlocutor de que é livre. Numa escala muito maior, a nossa sociedade difunde actualmente a ideia de que os homens de hoje são livres, apesar de todas as tentativas de influência que explicitamente os alvejam.
Para evitar tudo isto, o bom do Chavez achou por bem acabar com esta influência a bem da revolução. Uma nova forma de ditadura.
terça-feira, 29 de maio de 2007
Bazar diplomático
Parabéns às senhoras conjuges dos diplomatas presentes no nosso país, pelo exemplo de solidariedade manifestado na entrega de donativos consideráveis a instituições de solidariedade social. São estes grãos que vão fazendo com que estas instituições, que não têm fins lucrativos, consigam realizar mais algumas das sua iniciativas em prol da comunidade que as cerca.
segunda-feira, 28 de maio de 2007
O belo em Pessoa
A beleza começou por ser uma explicação que a sexualidade deu a si-própria de preferências provavelmentente de origem magnética. Tudo é um jogo de forças, e na obra de arte não temos que procurar «beleza» ou coisa que possa andar no gozo desse nome. Em toda a obra humana, ou não humana, procuramos só duas coisas, força e equilíbrio de força - energia e harmonia.
Perante qualquer obra de qualquer arte - desde a de guardar porcos à de construir sinfonias - pergunto só: quanta força? quanta mais força? quanta violência de tendência? quanta violência reflexa de tendência, violência de tendência sobre si própria, força da força em não se desviar da sua direcção, que é um elemento da sua força?
Fernando Pessoa, in 'Correspondência'
Perante qualquer obra de qualquer arte - desde a de guardar porcos à de construir sinfonias - pergunto só: quanta força? quanta mais força? quanta violência de tendência? quanta violência reflexa de tendência, violência de tendência sobre si própria, força da força em não se desviar da sua direcção, que é um elemento da sua força?
Fernando Pessoa, in 'Correspondência'
quinta-feira, 24 de maio de 2007
Os filhos
Finalmente um momento para mim.
«O nosso mundo atingiu um estado crítico. Os filhos não escutam os pais. O fim do mundo não pode estar muito longe.»
Sacerdote egípcio que viveu 2000 anos antes de Cristo.
«O nosso mundo atingiu um estado crítico. Os filhos não escutam os pais. O fim do mundo não pode estar muito longe.»
Sacerdote egípcio que viveu 2000 anos antes de Cristo.
Cantinho das Emoções
Depois de muitas solicitações para abrir uma banca acessível a toda a comunidade escolar da ESA, aqui está ela. Não quero concorrer com outras bancas que andam por cá.
O que se oferece:
Tens um problema?
De qualquer natureza, e este não te deixa dormir?
Falar ajuda. E talvez eu possa ajudar.
Identifica-te, e se tiver algum tempinho (excepto ao fim de semana, que esse é dedicado ao relaxe à beira mar... vocês sabem onde)responderei.
Aos colegas, os vossos problemas emocionais talvez se resolvam com a conversa, já os materiais só com a Milú.
O meu mail para maior privacidade é biracruz@netcabo.pt. Garante-se confidencialidade. Se quiser partilhar, uma vez que estamos numa aldeia global poderemos aprender uns cons os outros.
O que se oferece:
Tens um problema?
De qualquer natureza, e este não te deixa dormir?
Falar ajuda. E talvez eu possa ajudar.
Identifica-te, e se tiver algum tempinho (excepto ao fim de semana, que esse é dedicado ao relaxe à beira mar... vocês sabem onde)responderei.
Aos colegas, os vossos problemas emocionais talvez se resolvam com a conversa, já os materiais só com a Milú.
O meu mail para maior privacidade é biracruz@netcabo.pt. Garante-se confidencialidade. Se quiser partilhar, uma vez que estamos numa aldeia global poderemos aprender uns cons os outros.
segunda-feira, 21 de maio de 2007
Ai, o Amor
Amor sem Amar
Os amantes arrependem-se do bem que fizeram, quando o seu desejo já se exinguiu, ao passo que aqueles que não têm amor nunca tiveram a oportunidade de se arrepender; pois não é sob o jugo da paixão, mas voluntariamente, e conduzindo bem os seus interesses, sem ultrapassar os limites dos seus próprios recursos, que eles fazem bem ao amigo. Além disso, os amantes repassam na mente os danos que o amor lhes causou nos negócios e as liberalidades que eles fizeram, e, acrescentando a isso a dor que sentiram, julgam que há muito tempo que têm vindo a pagar o preço dos favores obtidos. Já aqueles que não estão apaixonados não podem nem usar como pretexto os seus negócios negligenciados por causa do amor, nem alegar as intrigas dos familiares, de modo que, isentos de todos esses aborrecimentos, eles só têm que se empenhar em fazer tudo o que acham que deve agradar ao seu bem-amado.
Platão, in 'Fedro'
Os amantes arrependem-se do bem que fizeram, quando o seu desejo já se exinguiu, ao passo que aqueles que não têm amor nunca tiveram a oportunidade de se arrepender; pois não é sob o jugo da paixão, mas voluntariamente, e conduzindo bem os seus interesses, sem ultrapassar os limites dos seus próprios recursos, que eles fazem bem ao amigo. Além disso, os amantes repassam na mente os danos que o amor lhes causou nos negócios e as liberalidades que eles fizeram, e, acrescentando a isso a dor que sentiram, julgam que há muito tempo que têm vindo a pagar o preço dos favores obtidos. Já aqueles que não estão apaixonados não podem nem usar como pretexto os seus negócios negligenciados por causa do amor, nem alegar as intrigas dos familiares, de modo que, isentos de todos esses aborrecimentos, eles só têm que se empenhar em fazer tudo o que acham que deve agradar ao seu bem-amado.
Platão, in 'Fedro'
Citações
Tudo o que acontece, acontece de sorte que naturalmente o podes suportar ou naturalmente o não podes suportar; não protestes, mas, enquanto te for possível, suporta-o. Se ao invés é coisa que naturalmente és capaz de suportar, não reguingues, senão mais depressa dás com tudo em terra. Lembra-te, todavia, que és naturalmente capaz de suportar tudo o que de ti depende tornar suportável e tolerável; basta que consideres que é o teu interesse ou o teu dever a impor-te esse trabalho.
Marco Aurélio, in 'Pensamentos'
Marco Aurélio, in 'Pensamentos'
quarta-feira, 16 de maio de 2007
quarta-feira, 9 de maio de 2007
Teoria da Justiça de Rawls. Comentário para os alunos do 10º ano
Analisa a seguinte situação, tendo em conta a teoria da justiça de Rawls:
O Estado deve cobrar impostos em função da riqueza e fazer uma redestribuição da riqueza beneficiando os mais pobres ou deve aligeirar a carga fiscal dos mais ricos de modo a criar condições de investimento, gerador de riqueza, que trará benefícios para todos, incluindo os mais pobres?
O Estado deve cobrar impostos em função da riqueza e fazer uma redestribuição da riqueza beneficiando os mais pobres ou deve aligeirar a carga fiscal dos mais ricos de modo a criar condições de investimento, gerador de riqueza, que trará benefícios para todos, incluindo os mais pobres?
quinta-feira, 29 de março de 2007
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